Não se deveria sentir medo?
Não se podia deixar de tê-lo
Quando a vida exige prumo.
Não nego minhas virtudes
E nem realço os defeitos.
Cada um na sua quietude,
Cada qual no seu direito.
Quem sabe as palavras me ceguem
Assim como o conhecimento,
Assim como todo fundamento
Dos silêncios que me perseguem.
E tudo a que almejo
Não é mais que necessidade.
Porque se fosse desejo
Era igualmente vaidade.
Não dou a vida de bandeja!
Esta verdade dita seja.
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