Chegou o dia do começo do fim
Sexta à noite no mesmo botequim
Lá iam os três amigos sóbrios.
Mal chegavam e já praticavam suas leis:
- Uma cerveja geladinha.
- Quantos copos?
- Três.
- E o hino?
- Nacional?
- Não. Quase... “Meu amigo Pedro.”.
E nesse tempo a primeira tinha de acabar.
Trouxe outra. No hino é praxe brindar.
Fazer silêncio? Não. Vejo no que vai dar.
A bebedeira acaba de começar.
Daí pra frente é só diversão.
Sorrir com qualquer um sem saber nem a razão
E tudo isso com um copo de cerveja na mão.
E vamos seguindo na mesma farreada
Eu peço mais uma. Ele diz: “Bem gelada!”.
E tudo isso com uma cerveja na mão.
É verdade, até nada se torna engraçado.
Um falando do outro meio desengonçado
E tudo isso com uma cerveja na mão.
Realidade! No fim das contas nós apenas rimos
Da cara de todos, de tudo. Mas, rimos...
E ainda há de restar uma cerveja na mão.
11/03/2009
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